quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Dificil Viver Assim

Ontem familiares meus pressionaram-me e fizeram-me perguntas incómodas no qual tive dificuldades em responder. Perguntaram-me pela minha ex... só me apetecia dizer mal dela, mas não tive coragem de revelar que não me dou com ela e que é um pesadelo ir trabalhar. Perguntaram-me se ficava para tio (apesar de não ter irmãos). Simplesmente fiquei calado, à espera que alguém mudasse de assunto. Às vezes penso em pedir-lhes uma cunha para ir trabalhar para o estrangeiro. Ontem estava enervado, por pouco que não me ia passando e dizendo que quem me dera que fossem embora, só porque me criticaram por ter fechado a porta um bocado mais de força. Tenho medo de alguns sentimentos que não consigo controlar: ódio, raiva e vingança. Nunca me vinguei de ninguém, às vezes penso mas nunca cheguei a fazer nada e nem acho que faça, mas através do pensamento alivio-me.

Hoje ela foi simpática, até fiquei com cara de parvo, mas não consegui desenvolver uma conversa com ela. Como é que eu posso criticá-la se a culpa é toda minha?   Não aprendo, não consigo raciocinar a 100%, bloqueio, baralho tudo. É dificil viver assim!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Mais uma Semana de Pesadelo

Tudo de férias e eu a trabalhar sozinho com ela. É demais para mim, estar ao lado dela e não conseguir falar. Tudo que faz me irrita, por incrivel que pareça a relação deteriora-se de dia para dia, as atitudes para comigo estão cada vez piores. Sou fraco, não suporto mais continuar assim. O que fazer? Será que a melhor solução é sair da empresa? E depois como arranjar trabalho ainda por cima limitado com a minha timidez? Estou num beco sem saída :(

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Distimia

Mais uma expressão que desconhecia e que se enquadra muito no que sinto:

Transtorno distímico3 ou depressão crônica,4 mais conhecida como distimia, é um tipo de depressão5 que se caracteriza principalmente pela falta de prazer ou divertimento na vida e pelo constante sentimento de negatividade.6 Os sintomas da distimia se estendem por pelo menos dois anos. Ela se difere dos outros tipos de depressão pelos sintomas serem mais leves e contínuos.7
Apesar de geralmente não privar o indivíduo de suas tarefas e obrigações, impede que ele desfrute a vida totalmente.8 A distimia também estende-se por um período muito maior que os episódios de distúrbios depressivos severos. Frequentemente, se percebe que pessoas distímicas são desanimadas e/ou muito regradas.9

Origem do termo

O termo distimia originalmente se referia a uma condição psiquiátrica clínica. O radical grego dys- do termo significa "defeituoso, anormal ou irregular"; ao passo que o sufixo thymia refere-se ao timo, um órgão linfático que está localizado na porção antero-superior da cavidade torácica, e que se acreditava estar associada ao controle do humor.
Essa interpretação inicial referia-se a uma visão distorcida da realidade pelo paciente. Ele, por exemplo, se sentia como alguém que sabe o que os outros pensam ou compreendia uma dinâmica social subjacente que não é a real. Esse padrão de pensamento pelos pacientes os levou a serem vistos como profetas ou curandeiros altamente intuitivos. Desse modo, as pessoas imaginavam que eles sentiam hostilidades, ressentimentos ocultos que não existiam.
Essas pessoas frequentemente enfrentavam desavenças sociais por causa de seus contínuos julgamentos distorcidos, resultado de seus sentimentos anormais.
Essa definição de distimia costuma ser usada para diversas desordens, as quais podem muito provavelmente ser consequências de comportamento anti-social.

Sintomas

O paciente com distimia:
  • apresenta baixa ou nenhuma auto-estima
  • sente-se desmotivado
  • possui constante sensação de falta de esperança e um sentimento de negatividade
  • desinteresse ou perda do prazer pela maioria das suas atividades, ou perde totalmente o interesse em todas elas10
  • tem insônia ou dorme excessivamente
  • apresenta perda de apetite ou alimentação exagerada
  • esquecimento de tarefas simples e recentes, assim como dificuldade de concentração
  • tende ao isolamento, tem poucos amigos e vida social limitada11
  • apresenta sentimento de rejeição pelos outros
  • sente uma falta de capacidade12
  • tem constante irritabilidade e/ou descontentamento.
O paciente também pode apresentar pensamentos suicidas13 e tendência para consumir drogas, álcool, e tabaco, aumentando a frequência e a quantidade consumida dessas substâncias se já as utilizar.[carece de fontes]
Vale ressaltar que, apesar de o paciente sentir todos ou alguns desses sintomas, a distimia geralmente não impede que ele continue vivendo sua vida normalmente (ou seja, ir ao emprego, à faculdade, etc.). Porém, percebe-se que pessoas distímicas reclamam demais14 , têm um pensamento negativista, a tendência ao pessimismo, uma sensação de que nada pode ajudar e relutância em fazer alguma coisa para mudar certas realidades indesejadas.
A distimia manifesta-se pela primeira vez, na maioria, das vezes em jovens solteiros abaixo dos 25 anos. Sua incidência é maior nas mulheres.15
A distimia pode ser confundida com o transtorno de personalidade dependente e com outros transtornos de humor pela semelhança dos sintomas. Segundo Spanemberg, cerca de 50% dos pacientes não serão reconhecidos e cerca de 77% vão apresentar comorbidades.

Causas

Existem várias causas, dependendo de cada caso. Está claro que as pessoas que enfrentam muitas situações de estresse excessivo, apresentam risco aumentado de desenvolverem depressão crônica. Psicólogos comportamentais chamam essa causa de desamparo aprendido. Por essa relação com estresse excessivo distimia (e outros transtornos de humor depressivo) são comuns em profissionais de saúde, professores, Administrador de sistemas, economistas, policiais, bombeiros e qualquer outra profissão que lide com estresse excessivo constante (também chamado de distresse).
Esses eventos são representados por: perda de um ente querido, estresse crônico associado à pobreza ou ao desemprego, doença crônica ou dor crônica. Algumas pessoas também podem apresentar fatores genéticos que predisponham à depressão crônica, e esses pacientes tem maior probabilidade de desenvolver distimia mesmo com uma estimulação menor.
Existem, ainda, alguns hábitos que podem aumentar a chance de uma pessoa tornar-se depressiva, como ter um estilo de pensamento negativista, tendência ao pessimismo, sensação de que nada pode ajudar, relutância em fazer alguma coisa para mudar certas realidades indesejadas. A pessoa distimica, além da tendência em tornar-se depressiva, ainda incorpora alguns sentimentos como não se sentir feliz e a felicidade alheia a incomodar, mostra-se geralmente pessimista e exageradamente individualista, instabilidade de humor (principalmente no tocante a uma irritabilidade inesperada), bem como sentir-se invadida em seu espaço (local onde mora, onde trabalha, onde passa maior parte do seu tempo).

Tratamento

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Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.

Algumas pessoas com distimia respondem ao tratamento com medicamentos antidepressivos[1]. Para depressões brandas ou moderadas, a Associação de Psiquiatria Estadunidense, no ano 2000, em suas diretrizes para tratamento de pacientes com desordens depressivas severas, aconselha que a psicoterapia sozinha ou acompanhada de antidepressivos pode ser apropriada.
Normalmente é tratado com Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) como a Fluoxetina(nomes comerciais: Prozac, Daforin) em conjunto com psicoterapia ou só com a psicoterapia.
Durante a psicoterapia, uma possível terapia da abordagem Psicologia cognitiva envolveria mediar formas mais saudáveis de enfrentamento, mediar novas formas de mobilizar recursos (ambientais, sociais, informativos...), ensinar técnicas de relaxamento, levar o cliente a refletir sobre as vantagens de encarar seus problemas com pensamentos mais otimistas e promover maior qualidade de vida mediando comportamentos como se exercitar, manter uma rotina e fontes de alívio de estresse mais saudáveis.
Já uma terapia da Psicologia comportamental poderia se focalizar mais numa re-educação de padrões de comportamento que desencadeiam reações de estresse, um treino de assertividade e em uma dessensibilização sistemática dos eventos mais estressores.
É importante ressaltar que a psicoterapia mais adequada varia muito de acordo com o paciente e da experiência do profissional.
Após o final do período de distimia, o paciente começa a relatar a (re)tomada de gosto por atividades que antes considerava chatas ou entediantes. Nessa nova fase é comum lamentar o tempo perdido e todos os transtornos que a doença causou em sua vida social e/ou profissional. Uma sensação de vazio interior é descrita por muitos pacientes, o que leva o tratamento a abordar agora essa nova condição do indivíduo. Porém, deve-se ressaltar também, que a Distimia, por ser crônica, não possui uma cura definida. Em quase todos os casos, o paciente distímico volta a ter recaidas depressivas e seus sintomas distímicos também reaparecem.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Indecisões

Devo almoçar em casa ou fora? Devo levar o meu carro ou o da empresa? Devo ligar àquilo que ela pensa? Devo confrontá-la ou manter-me silêncio? Detesto estar indeciso! Mesmo que sejam pequenos pormenores. Gosto de ter a minha vida organizada, saber com antecedência o que fazer, não gosto de mudar de planos bruscamente. Até pode ser uma virtude, mas tudo o que é demais é mau. Não me consigo decidir.

Sou incapaz de fazer alguma coisa em casa. Fazer pequenos retoques que fazerm toda a diferença na manutenção da casa do género de evitar que as paredes fiquem pretas por causa da humidade, ou meter spray nas portas para elas não chiarem. Tenho ouvido muitas criticas de um familiar meu... o problema é que fico cada vez mais nervoso. Devia tentar aprender, mas não tenho coragem.
Exemplos: Ontem com todo o pessoal a ver fui buscar uma mesa, mas não a consegui meter em pé quando bastava meter as pernas no gancho(quando estou sozinho não tenho problemas mas bloqueio com gente a olhar). O medo de falhar é tanto que até a ligar uma extensão tive dificuldades ou a tirar a comida do tacho para o prato. Coisas simples que se transformam num bicho de 7 cabeças quando me observam. Sou mesmo um inutil.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Dia "normal"

Tenho que fazer algo, não consigo sair desta apatia. Não consigo me concentrar em nada. Quero trabalhar mas não consigo, o tempo cada vez passa mais devagar, estou sempre a olhar para o relógio e os minutos não passam. Apenas quero ir para outro sitio, longe dela, não aguento este silêncio que existe entre nós,  não consigo falar com ela, tenho medo. Ela podia-me ajudar, mas as minhas atitudes e os meus ciumes ditaram o contrário. Quero ser forte, libertar-me deste peso, mas não dá. Às vezes saio, ando pelo escritorio, para ver se o tempo anda mais depressa e vejo que só passaram uns minutos, não me consigo distrair. Tenho cigarros escondidos, hoje era o último e estava partido... ando desesperado. Não sei se tire férias. Hoje à uma festa, gostava de ir...

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Revolução da alma

Adorei este texto escrito por Aristóteles:

“Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz e a sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

A razão da sua vida é você mesmo. A sua paz interior é a sua meta de vida. Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda falta algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e procure a divindade que existe em si. Pare de colocar a sua felicidade cada vez mais longe…

Não coloque o objectivo longe demais das suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, procure no seu interior a resposta para o acalmar. Você é reflexo do que pensa diariamente. Pare de pensar mal de si mesmo(a), e seja o seu melhor amigo(a) sempre.

Sorrir significa aproveitar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para provar que o mundo lhe quer oferecer o melhor. Com um sorriso no rosto as pessoas terão de si a melhor das impressões, e você estará afirmando para si mesmo que está “pronto para ser feliz”.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você próprio conquistou.

Critique menos, trabalhe mais. E, nunca se esqueça de agradecer.

Agradeça tudo o que tem neste momento, inclusive a dor. A nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.


A grandeza não consiste em receber honras mas em merecê-las”

Preciso estudar mais filosofia...

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Coisas que não fiz por causa da Timidez

Algumas das coisas que não vivi por causa da timidez e que gostava de fazer:

- Jogar futebol. Adoro futebol e até tenho jeito para a coisa. No entanto nunca ninguém me chamou para jogar futebol por exemplo nos torneios entre empresas. Por causa do meu feitio devem pensar que eu não sou bom futebolista. Mas se me convidassem provavelmente também não ia.
- Festas/Convivios - Sair à noite, engatar gajas, conversar sem bloquear, dançar, ouvir musica, ver concertos, (nunca fui a um festival de verão)...
- Bebida. Apreciar um bom vinho, discutir os vários tipos...
- Piscina. Adoro água, mas não sei nadar. Gostava no Verão ir para a uma piscina aprender. Na minha infância uma colega tinha uma piscina e todos iam para lá, menos eu.
- Ginásio. Gostava de trabalhar o meu físico, usar as máquinas como bicicleta ou passadeira, fazer banho turco, etc.
- Férias/Viagens - Nunca passei de Lisboa para baixo e do Porto para cima. Gostava de ir ao Algarve ou costa alentejana (dizem que a água é muito mais quente e tem menos gente ao contrário das praias do centro, da última vez que lá fui mal consegui entrar na água, estava gelada, apesar do calor que se fazia sentir). Gostava fazer férias de 2 semanas, contudo nunca dormi uma noite fora de casa.
-Histórias - Toda a gente conta histórias de coisas que se passou, não tenho nenhuma para contar... podia inventar mas destesto mentir.
- Aprender a Cozinhar

O que me deixa mais triste é que ainda estou a tempo de fazer algumas coisas mas não consigo.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Família, Trabalho, Saúde

A minha casa nos últimos dias ganhou uma nova vida. Vieram uns familiares meus que estão no estrangeiro passar 1 mês de férias. Por um lado gosto desta agitação, apesar de continuar com o "cão preto" atrás de mim, faz-me esquecer um bocado e consigo-me rir e distrair com eles. Faz-me ver o que é uma real família, coisa que nunca tive. Eles ao contrário da minha mãe ou meu pai são alto astral e vêm a vida de uma forma positiva. Por outro lado tenho menos tempo para estar no meu mundo...
Compraram um portátil e pediram-me que lhes ensinasse a utilizá-lo. Não é fácil ensinar uma pessoa de 60 anos que nunca mexeu num pc. Não tenho jeito nenhum para dar explicações, irrito-me facilmente e não tenho grande paciência. Sei que vou sentir falta quando eles se forem embora, vai ficar um vazio brutal.

No emprego as coisas vão de mal a pior. Continuo a não conseguir concentração no trabalho, os papeis estão a acumular-se...já recebi um aviso do meu patrão. Tenho que mudar urgente a minha atitude! Ser mais exigente comigo mesmo. Sinto que as relações com os meus colegas estão a piorar e com a minha ex ainda mais. Ela está a tentar prejudicar-me, respondo-lhe na mesma moeda, mas eu é que acabo por ficar mal. Já foi fazer queixinhas ao chefe, mas acho que ele não deu importância ao caso. Não tenho grande disposição para conversas. Ainda ontem um colega que vejo poucas vezes tentou conversar comigo e eu simplesmente não liguei. Torno difícil o fácil, coisas que antigamente gostava de fazer e que eram um desafio agora são um bicho de 7 cabeças, qualquer lançamento me parece complicado e tenho sempre dúvidas do que estou a fazer. Tenho um primo que recentemente ficou desempregado, aparentemente não foi abaixo e tem mais responsabilidades, a primeira coisa que fez foi montar uma piscina para ir para lá. Ao menos curte a vida.

Vou ter que ser operado a um problema de saúde, nas minhas partes intimas. Contei à minha família, contundo não fui honesto e fui incapaz de contar pormenores, simplesmente por vergonha e medo de me julgarem. A culpa não é minha mas é como se fosse. Também tenho tido algumas dores fortes na parte dos intestinos (nem sei se tem alguma coisa com o meu outro problema). No outro dia atrapalhou-me bastante ao fazer uma tarefa simples como carregar lenha. Não posso fazer grandes esforços físicos, o que vale é que trabalho num escritório e não tenho que carregar nada pesado.
Vi pela primeira vez a referência do cão preto no livro que do Robert Enke. Pesquisei e encontrei este video interessante: