sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Certas conversas deixam um pessoa mesmo em baixo, a pensar na vida e com vontade de desistir de tudo. Impossível haver melhorias para o futuro sendo eu como sou.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Nova Operadora/New Wave/TombRaider/Casa

Lá vou ter a necessidade de procurar *******, envergonho-me quando o faço, fico sem jeito perante as pessoas, pedi ajuda ao meu colega, mas ele não quer saber. Não fazem nada por mim!
Mudei de operador de comunicações. Não consegui esperar e mais uma vez por falta de paciência prejudiquei-me. Sabia que eles me iam ligar nos últimos dias a fazer uma boa proposta, mas tive medo de arriscar, com medo de ficar sem serviço e negociei com outro operador com condições inferiores.Tenho medo que o comercial me tenha enganado, pois ofereceu uma proposta que não existe nessa operadora, fui avisado por outros, mas não liguei pois tenho o contrato assinado e gravei uma conversa em que ele confirma todas as condições negociadas. Agora tenho medo de enfrentar uma guerra que não sei se vou conseguir batalhar por ela. Stressei demais por causa disto. Já escrevi a minha defesa, mesmo antes de saber se vou ter problemas, lol. Quando tenho um assunto desse tipo em mão não descanso enquanto não estiver preparado, procuro guardar tudo, mesmo o que não interessa.
Um dos novos canais que apanho com a nova operadora é a Globo. Estão a transmitir uma série antiga chamada "Malhação" ou "New Wave", esses episódios passaram em Portugal à mais de 12 anos. Era uma série que acompanhava, programava a gravação em cassetes VHS e via à noite quando chegasse da escola/trabalho. Dessa série gostei principalmente de uma temporada onde os personagens principais chamavam-se Leticia e Gustavo. Fui recordar essa historia de amor, no youtube uma utilizadora postou os vídeos e ao vê-los fiquei imediatamente nostálgico, com as lágrimas nos olhos, com saudades desse tempo. Incrível como passado tanto tempo ainda me lembro como se fosse hoje de algumas cenas, tinha uma capacidade de memorização maior que agora.
Quanto ao vicio dos jogos acabei o "Rise of the Tomb Raider". Tomb Raider foi um dos meus jogos preferidos que me acompanhou desde a minha adolescência, joguei a maioria deles e cheguei ao fim em vários. Depois vou ao youtube ver a prestação dos outros nesse jogo, para comparar a dificuldade que tiveram em comparação comigo. De vez em quando vejo alguns canais de youtubers, fico admirado com esta nova moda, muitos têm mais audiência que canais de televisão. Gosto principalmente de um youtuber chamado "Ricfazeres". Um homem que já deve ter uns 40 anos, que continua a jogar como fosse uma criança, bom humor, é divertido ver as reacções e ouvir os comentários dele.
No smartphone enervei-me por causa do jogo 8 ball pool e parti o touch screen... mais uma despesa. Sempre gostei de trivial pursuit, antigamente jogava muito num canal do mirc. Procurei na play store um jogo desse género e instalei um jogo chamado "Perguntados", um jogo de perguntas online. Sou praticamente imbatível, % de perguntas certas acima dos 80%, fico admirado com a minha cultura geral, infelizmente esse meu dom não me serve para nada na minha vida quotidiana.
A casa onde moro tem muitas divisões, apesar de não serem muito grandes, consigo diversificar a minha presença, o que é muito positivo, pois não me sinto sufocado. Umas vezes vou para a sala de cima, sala de baixa, cozinha antiga, cozinha nova, marquise, quarto, etc. Depois tem um quintal atrás da casa onde passo muito tempo no verão, é bom porque ninguém me vê, apenas 2 ou 3 vizinhas velhotas. Um dia quando sair de lá vou ter saudades, está para breve, no máximo 5 anos. Já começo a pensar como vai ser um pesadelo morar num apartamento no 2º andar. Só de pensar carregar as compras lá para cima, com o meu problema de coluna, ter o carro fora da garagem, as poucas divisões.... na verdade devia estar nesta fase da vida a procurar o meu próprio espaço, escolher o sitio onde viver, não andar em casa dos meus familiares.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Religião

Como a maioria dos portugueses sou católico. A verdade é que uma pessoa nem pode escolher, desde novo é obrigado a aderir ao cristianismo e a todos os seus eventos e cerimónias. Fui batizado aos dois meses, a partir do momento que comecei a escola primária ia um dia por semana à catequese e ia à missa aos domingos. Fiz a "primeira comunhão", "profissão de fé" e "crisma", aos 14 anos já tinha realizado todos as celebrações obrigatórias para ser padrinho ou para me casar(não sei se é mito). Desde essa idade raramente fui à igreja/capela a não ser a batizados, casamentos e funerais. Desde novo, sempre tive o habito de antes de me deitar rezar vários "Pai Nosso" e "Ave Maria", se não o fizer tenho medo que seja castigado. Normalmente faço as orações enquanto visto o pijama e preparo a roupa para o dia seguinte, mas ao mesmo tempo estou a pensar noutros assuntos que não têm nada a ver, tenho consciência que isto assim não é nada. Se tentar mesmo falar com Ele sinto-me um anormal, por falar nisso, cheguei ao ponto de apontar num papel a contagem das orações que fazia, que idiota que sou. Como ajudo pouco na solidariedade por causa da minha timidez, resolvi à uns anos fazer algumas doações a instituições, o facto é que coincidiu com a falta de pagamentos de salários da minha entidade patronal e considerei um sinal e deixei-o de fazer. Até aqui estou limitado por causa da minha personalidade, o medo de ser incapaz de gerar receitas futuras, tento guardar o mais que posso, porque um dia posso precisar. Nesta época onde as pessoas recordam os mortos, fiquei a pensar em certos rituais que praticamos, o facto de irmos ao cemitério, comprar flores e acender velas, será que sabemos mesmo o que estamos a fazer? A sensação que me dá é que fazem isso só para parecer bem na opinião das outras pessoas. O que pensar quando por exemplo estou ao pé da campa do meu avô? Devo-lhe pedir ajuda na minha vida terrestre? O meu pai é "Protestante", a religião sempre foi um fator de melhoria para a sua vida, "ter pensamentos positivos atrai o bem". Também já me levou a uma missa dessas, os padres(acho que é pastor que se designa) podem ter filhos, fiquei chocado com as pessoas a gritarem dos seus males, senti-me desconfortável, só me apetecia ir embora. Também me levou à conhecida IURD(nem percebi se tem alguma coisa a ver com protestantismo), achei que quem está na liderança só quer o dinheiro das pessoas e aproveitam-se da fé dos mais fracos, mas por outro lado se essas pessoas realmente acreditam que as pode ajudar até pode ser benéfico para elas. Sempre me considerei um católico não praticamente, um quase ateu. Mas acredito que exista algo superior, um Deus, que equilibra tudo. Às vezes parece que certas situações não são controladas por mim, algum ser superior coloca-me para baixo ou cima, é impossível combater, simplesmente não vale a pena. Acredito que sejamos recompensados pelo bem que fazemos na vida. Será que existe um paraíso e um inferno? Para onde vão as nossas almas quando morremos? Existe vida depois da morte? Será que os seres superiores andam entre nós? Quem nos comanda realmente? São questões que nunca perdi muito tempo a pensar nelas, pois sei que nunca saberei a resposta.  No outro dia li um livro que tinha esta expressão ou ago do género "Os lugares mais tenebrosos do Inferno estão reservados para as pessoas que mantêm a neutralidade em tempos de crise". Fiquei a pensar, eu que não tomo partido por nada, serei maior pecador que um assassino? Existem pessoas que vão muitas vezes à igreja, mas que na sua vida fazem mal às outras, para onde vão essas? As pessoas têm que buscar ajuda em algum lugar, quando as coisas estão a correr mal, têm que se agarrar a algo, quando parece que ninguém tem capacidade para ajudar, temos que recorrer ao divino, é importante ter fé e eu tenho que melhorar muito nesse aspeto.