sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Será Bom Evitar Conflitos?

Sempre procurei evitar conflitos com as pessoas. Ao longo dos anos podia ter tomado partido de um ou outro grupo, estar ao lado de uma pessoa ou de outra, no entanto procurei sempre ser neutro e dar-me bem com todos, sou a "Suíça" humano. Fiz uma retrospectiva por algumas situações que passei e vi que tive sucesso nesse sentido. Desde grupos de colegas que não se davam e era eu que fazia a ligação entre eles, tentando proteger o bom ambiente. Muitas vezes trabalhava com a ex mulher do meu patrão, achava que não estava ao nível dele, que é uma pessoa empreendedora ao contrário dela, nunca percebi o  relacionamento. O meu patrão teve uma vida contrária do habitual, casou-se e foi pai novo. Fez vida de casado durante uns 15 anos, divorciou-se e agora anda com várias mulheres e na noite como um adolescente. O mais incrível é que várias andam atrás dele, impressiona-me a capacidade de comunicação dele, quem me dera ser assim! Quando casado sabia da sua amante(na altura não tinha a certeza, queria acreditar que era fiel), a ex mulher tinha bastantes ciumes, provavelmente por histórias do passado e questionava-me frequentemente. Eu não sabia o que responder, tinha que proteger quem me pagava, foram horas de tortura nesses tempos, mas no meu estilo acanhado lá conseguia safar-me. Não gosto de confusão, guerra, desordem. Mas se esta forma de estar não me provoca inimigos, se calhar também me impede de fazer amigos verdadeiros. No meu espaço familiar nem se fala, não concordo em nada com algumas coisas mas tenho que ouvir e calar porque não quero estragar o ambiente. O facto de entrar em choque com alguém deixa-me mal, ainda no outro dia entrei conflito com um user de um forum e por causa disso fiquei em baixo, depois arrependi-me de o ter feito pois perco sempre independentemente do resultado final. Como é óbvio foi um suplicio quando aconteceu o meu conflito com a minha ex, cada vez que me lembro sinto um aperto, uma angústia tão forte que me apetece.... Já a algum tempo que não a vejo, nem sequer o carro que era uma referência. Ás vezes passo no café onde ela ia, ao pé de casa, pergunto-me se não terá saído da vila.

Sem comentários:

Enviar um comentário